terça-feira, 24 de março de 2009

Uma Segunda IPI na Cidade de Bauru - Parte l


Historia da Fundação da 2° Igreja Presbiteriana Independente de Bauru

Quando falamos em historia, sempre falamos em o porquê as coisas aconteceram e não simplesmente um monte de datas, eventos e nomes dos acontecimentos.
A história da segunda IPI de Bauru acontece muito antes de sua fundação de fato, mas precisamente em 1941, a Igreja Presbiteriana Independente na aquela época única na cidade localiza na Rua António Alves onde hoje se localiza a Av. Rodrigues Alves ( no meio da Avenida) um templo bonito construído através de muito esforço e inaugurado em 1922 recebe uma triste noticia, sua desapropriação pela Prefeitura Municipal o objetivo era continuação da Av. Rodrigues Alves.
A Igreja Presbiteriana Independente muda-se para a esquina da Rua Cussy Jr X 13 de Maio em um barracão improvisado para os Cultos, muito pequeno e muito desconfortável, a Igreja Presbiteriana Independente na época já era uma igreja de porte que congregava pessoas de varias partes da cidade.
Não existiam condições de fazer o culto de maneira confortável para seus membros e nem existia divisões para escola dominical, todas as aulas eram em conjunto e nos cultos não eram possível acomodar todas as pessoas de modo que a maioria das pessoas participava dos cultos em pé.
A primeira iniciativa para resolver este problema era dividindo a escola dominical, já neste momento tínhamos escola Dominical de Manha e a tarde na verdade o problema só amenizou, mas não resolveu a segunda iniciativa que funcionou com mais sucesso foi espalhar a igreja, pois Bauru era uma cidade prospera e naquela época já constava com vários bairros de modo que tínhamos irmãos vindo de vários pontos da cidade.
Começou pela escola Dominical onde não só era feita mais no salão na Cussy Jr, mas agora nos bairros no período da tarde e funcionava nas casas dos membros da igreja em um trabalho semelhante que nós vemos hoje com as células.
Os primeiros trabalhos foram realizados da Vila Falcão, Vila Cárdia, na Fazenda do Sr Paulo Valle e logo após com certeza o mais forte e prospero de todos no Bairro Bela Vista, as primeiras reuniões acontecem nos anos de 1950 no ministério do Rev. Antonio Rangel Alvarenga sendo eles realizados na Rua Bela Vista, 9-67 na casa da Senhora Aurélia Valderrama sempre na escola Dominical as 15:00.
Os trabalhos na região da Bela Vista começam fortes e com vários alunos, pois na época já constávamos com vários membros nesta região e também com membros que tinham função de liderança dentro da igreja.
Os trabalhos evoluem de maneira saudável e prospera onde uma casa não era mais suficiente para abrigar tantos alunos daí a necessidade de crescer pensar maior, a igreja compra um terreno localizado na Rua Primeiro de Maio na quadra 10, para instalação da Congregação do Jardim Bela Vista como passa a ser chamada.
Logo com a compra do terreno já se faz um plano para construção do templo e é feito o lançamento da pedra fundamental que acontece no dia 17 de abril de 1966 em um culto realizado no local as 16:30 durante o ministério do Rev. Atílio Fernandes e se faz uma promessa para construção do Templo do Jardim Bela Vista em tempo recorde o que acontece, no dia 30/07/1966 ou seja 105 dias após o lançamento pedra fundamental. A consagração do Templo do Jardim Bela Vista como passa ser chamado pertencente à Congregação da Bela Vista acontece mediante a um culto festivo no dia 30/07/1966 quem faz a oração consagrando o templo é o Rev. Miguel Orlando de Freitas com a participação da Banda do 4°BPM

2 comentários:

Jorge Ramiro disse...

É uma história interessante. Eu li algo em um jornal um dia, quando eu estava almoçando em um dos restaurantes em higienópolis tradicionais.

Mirys Segalla disse...

Caro André:

Boa tarde!
Eu sou neta do Reverendo Miguel Orlando de Freitas (filha nº 01 da filha nº 05 dele) e, se fosse ainda vivo, meu avô completaria 100 anos, em 2017. Por isso, pretendo escrever um livro de memórias, contando não apenas questões familiares, bem como algumas participações dele como pastor tão atuante que era da igreja do Senhor Jesus!

Caso o senhor ou qualquer conhecido seu, tenha relatos acerca do meu avô, para compartilhar, peço encarecidamente que me mande um e-mail, para que eu possa saber dessas histórias e, possivelmente, incluí-las no livro (com os devidos créditos, obviamente).

Muito obrigada!
Miriane de Freitas Segalla (www.umabaguncadeliciosa.blogspot.com)